American Horror Story: Cult 7x04 | Review
"11/09", o nome do quarto episódio de American Horror Story: Cult, foi como imã, se no episódio passado vimos um pouco de como o Culto funciona, nesse quarto episódio vimos como Kai recruta pessoas para o culto.
A primeira cena retrata fielmente a data que leva o nome do episódio, mostra como o país estava divido entre os candidatos da eleição, o telespectador sente a tensão.
Esse episódio se afastou dos problemas de Ally e companhia, mas ainda acompanhamos ela na hora da votação, vimos em quem ela vota, foi uma surpresa ela não votar em Hillary.
Acompanhamos Kai com seu discuso, nem sempre Kai é racional, algumas coisas que ele fla são vagas e sem sentidos, mas todas suas palavras são estudas, ele faz seu discuso de acordo com a pessoa que irá ouvi-lo. O plano de Kai é dominas o mundo, e para isso ele está começando por baixo, com pequenos passos, ele quer causar o caos. A interpretação de Evan Peters está ótima, convence muito bem com a loucura do Kai.
Kai lembra muito Charles Manson, uma pessoa que só estava esperando o caos começar, uma pessoa manipuladora, que encontrava pessoas fragilizadas e falava só o que elas precisavam ouvir para cometer loucuras.
Manipulação:
Kai manipula pessoas que estão frágeis para elas fazerem o que ele quer, ele esconhe muito bem suas vítimas. Vemos como Kai manipula Harrison, um homem gay que está em um casamento com uma mulher que não ama e está com muitas dividas e por isso perdeu sua casa, além de ser humilado pelo chefe todo dia, uma vítima perfeita para Kai. Kai manipula Harrison até ele perder a cabeça e matar o chefe, Kai sussurra como deve ser feito.
As cenas de Harrison e Kai foram para mim as melhores do episódio, foi tenso, sensual e cômico. Manipular Harrison e ter-lo como amigo significa levar sua esposa de brinde, uma mulher alienada, que só pensa em entretenimento, e além disso é muito frustada sexualmente, pois seu marido é gay.
Nesse episódio também conhecemos Beverly Hope, uma reporte que acaba de passar uma temporada numa clinica de reabilitação, pois teve um ataque e bateu num garoto que interrompeu sua reportagem, imitando o discurso abusivo de Trump. Beverly está muito irritada e frustada, além do mais ela é uma ótima reporte, mas está cada vez mais perdendo espaço para uma jornalista mais nova, branca e que faz favores sexuais para subir na televisão. Beverly é uma vitima perfeita para Kai. Kai faz que a seita mate a inimiga de Beverly, Serena, interpretada por Emma Roberts, e assim ela entra para o grupo, com a função de assustar as pessoas na tv, espalhando uma onda de medo em um discuso sensacionalista em suas reportagens.

Em seguida temos uma surpresa para as pessoas que estão acompanhando a temporada, vimos que Ivy e Winter já se conheciam antes de Winter ser contratada como babar por Ivy e Ally. Vimos como elas se conheceram em uma discusão com um eleitor de Trump, como Winter defendeu Ivy, que sempre é forte, assistir a essa cena fez mostrar que Ivy também precisa de cuidados naõ só a sua esposa, alguém apoiar ela fez ela se sentir bem.
Unidas Winter e Ivy tem um plano de sequestrar o cara que discutiu com elas na manifestação, Gary. Elas sequestram ele para ele não conseguir votar em Trump.
Winter age do mesmo modo que seu irmão, Kai, ela fala o que as pessoas querem ouvir, ela os ajudas, e com certeza espera ser ajudada de volta.
Ao final do episódio Winter conta sobre Gary para Kai, que vai onde ele está preso e o manipula a corta sua própria mão para conseguir sair do cativeiro e conseguir votar. Essa cena é assustadora, as palavras que Kai usa, o jeito que ela fala. Foi muito bom esse quarto episódio ter ido por esse caminho e não focar nas paranoias de Ally, espero que os próximos episódios nos mostre ainda mais sobre o Culto.