Colossal: Uma boa ideia mal executada |Crítica
Esse era um dos filmes mais esperados por mim, em parte por causa do enredo, seria a inovação do gênero sci-fi? eu tinha grandes expectativas em relação á esse filme. Outra grande parte do desejo que me fez querer assistir ao filme foi, Anne Hathaway, que não decepcionou.

Acompanhamos Gloria (Anne Hathaway) que deixa Nova York e volta para sua cidade natal após perder o emprego e o noivo. Ao acompanhar as notícias sobre o ataque de um lagarto gigante Na Coreia, ela descobre que está misteriosamente conectada mentalmente ao evento.
Quem não ficaria curioso com um plot desses, não é mesmo? Mas essa ideia foi completamente mal executada.
Um dos erros que logo vi nos primeiros 30 minutos do filme era que não conseguia sentir o minimo de empatia com a personagem principal, não entendia o motivo dela ser tão esquisita e tomar sempre as piores decisões, eu esperava que ao termino do filme essas dúvidas fossem desaparecer, mas não foi o que aconteceu. Muitas pessoas venderam esse filme como um sci-fi cheio de comédia, mas isso também não aconteceu.
Umas das coisas que não vou perdoar nesse filme é que o evento principal do filme, uma pessoa controlar um monstro gigante no outro lado do mundo, ficou em segundo plano como não fosse um acontecimento grande o suficiente para merecer destaque no filme.
Uma das coisas que salva o filme é a entrega de Anne Hathaway ao papel de Gloria, ela cresceu muito nesse papel, porém o filme não acompanhou o ritmo da atriz. A mensagem que o filme entrega até que é bonita, responsabilidade é o que falta em Gloria e ela precisa lidar com a vida adulta e ao lidar com esse monstro interior ela consegue mudar sua vida. Porém só ficou nisso mesmo, o filme podia ser melhor.
Colossal é mais um filme que entra na lista de boas ideias mal executadas.
Nota:
