O Espaço Entre Nós | Crítica
Gardner Elliot (Asa Butterfield) nasceu em Marte. Sua mãe era uma astronauta que descobriu sobre a gravidez após decolar em uma missão para colonizar o planeta e morreu no parto. Depois de 16 anos morando no planeta vermelho, decidem o trazer para Terra. Ao chegar ele decide partir em uma aventura com Tulsa (Britt Robertson) - uma garota com quem se comunicava virtualmente - em busca de seu pai.
O filme foi na contra-mão de tudo que algumas pessoas esperavam, a maioria das pessoas achavam que o filme ia ser uma ficção cientifica ou até mesmo uma fantasia, mas o que vimos num filme é que ele é um romance, não fiquei decepcionado, mas tudo que se remetia a ficção cientifica é deixado em segundo plano e eu achei que como Gardner é o primeiro humano nascido em Marte esse tema séria mais explorado.
O foco do filme é a interação de Gardner com Tulsa numa viajem atrás do pai desconhecido de Gardner. O filme é muito corrido, as coisas acontecem muito rápido, e o filme é cheio de cortes desnecessários, e os personagens são muito poucos desenvolvidos pelo roteiro.
Mas apesar dessas falhas é um filme bem divertido, é muito interessante assistir Gardner se adaptar e conhecer coisas básicas da terra. A pergunta que ele sempre repete ao decorrer do filme é “Do que você mais gosta na Terra?” E é impossível não parar para refletir ao ouvir essa frase.
Um ponto positivo do filme é a trilha sonora e os lugares que Gardner e Tulsa passam em sua viajem, a fotografia do filme está linda.
O final e a solução do mistério de quem é o pai de Gardner não me surpreendeu. O romance que começa a existir entre Gardner e Tulsa é bem clichê, mas já era esperado.
Indico o filme para quem gosta de filmes de road trip, a viagem que esses dois adolescentes fazem juntos é muito inspiradora.Nota:

O Espaço Entre Nós estreia dia 30 de março nos cinemas brasileiros.
Abraços